segunda-feira, 26 de outubro de 2015

BAIXA ALTURA EM CRIANÇA/INFANTIL/JUVENIL: COM O ADVENTO DE NOVOS TRATAMENTOS PARA DOENÇAS CRÔNICAS NAS FASES DE CRIANÇA/INFANTIL/JUVENIL/ADOLESCENTE, COMO FIBROSE CÍSTICA, ARTRITE REUMATÓIDE JUVENIL E DOENÇA CARDÍACA CONGÊNITA, MAIS CRIANÇAS E ADOLESCENTES ESTÃO SOBREVIVENDO ATÉ A IDADE ADULTA DO QUE NUNCA E ISSO FACILITA O ESTÍMULO DO CRESCIMENTO ESTATURAL. FISIOLOGIA–ENDOCRINOLOGIA–NEUROENDOCRINOLOGIA–GENÉTICA–ENDÓCRINO-PEDIATRIA (SUBDIVISÃO DA ENDOCRINOLOGIA): DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA VERLANGIERI CAIO.

O CRESCIMENTO BAIXO DEVIDO A DOENÇAS CRÔNICAS EM CRIANÇA/INFANTIL/JUVENIL E ADOLESCENTE: Com o advento de novos tratamentos para doenças na fase de criança/ infantil/juvenil/adolescente que sejam crônicas, como fibrose cística, artrite reumatóide juvenil, doença cardíaca congênita, asma brônquica e outras moléstias importantes como diabetes mellitus tipo 1, febre reumática mais crianças e adolescentes estão sobrevivendo até a idade adulta do que nunca. Há setenta anos atrás, indivíduos com fibrose cística sobreviviam uma média de 5 anos, enquanto atualmente a expectativa de vida para a fibrose cística é mais de 30 anos. O aumento da sobrevida trouxe novas morbidades, e pode afetar os resultados psicossociais da vida adulta. Em outras palavras, doenças relativamente comuns como febre reumática que como dizem os imunologistas, “lambe a articulação e morde o coração”, isso é claro não prioriza o crescimento estatural pela agressão que envolve essas patologias, mas sim a situação grave que compromete a imunologia, resultando, em geral na baixa estatura que sempre está presente nessas doenças sérias. Atualmente observamos que uma minoria de profissionais releva a propedêutica médica que é a ferramenta mais importante para um diagnóstico adequado, o que esperamos em futuro próximo seja uma atitude cobrada pelas autoridades de ensino profissional. 
A nova apresentação do hormônio de crescimento com insensibilidade (GHI) causada por mutações em homozigotos Stat5b (transdutor e ativador de transcrição sinal 5B) em gene foi caracterizada nos últimos anos. Sua particularidade é a associação com disfunção imunológica grave, especialmente com pneumonite intersticial linfocítica. Isso pode induzir ao erro os médicos em consideram baixa estatura como secundária a doença imunológica crônica e, consequentemente, em subdiagnóstico esta forma de hormônio de crescimento com insensibilidade (GHI). O hormônio do crescimento (GH), secretado pela pituitária anterior para a circulação, se liga aos receptores de membrana em tecidos-alvo para estimular o crescimento do corpo. A maioria dos seus efeitos é mediada pelo fator de crescimento semelhante à insulina-1 (IGF-1). Além de promover o crescimento, o hormônio do crescimento (GH) tem ações metabólicas importantes. 
A síndrome de insensibilidade ao hormônio do crescimento (GHI) foi identificada pela primeira vez em 1966 por Laron et al. em cada três crianças com característica fenotípica clínica da deficiência de hormônio de crescimento, mas associada com a concentração sérica elevada de hormônio do crescimento (GH). A evidência direta de uma anomalia do receptor de hormônio do crescimento (GHR) foi fornecida em 1989. Mais recentemente, foram encontradas anomalias moleculares no mecanismo de sinalização pós-receptores. Mutações do transdutor de sinal e ativador de transcrição 5b (STAT5b) foram relatados em pacientes com retardo de crescimento e imunodeficiência primária. Mutações da fosfatase tyrosin Shp2 foram identificadas em pacientes afetados pela síndrome de Noonan caracterizada por baixa estatura, cardiopatia e aumento do risco de leucemia. O desmascaramento das bases moleculares para esses defeitos contribuirá muito para o nosso futuro da compreensão tanto do crescimento normal e/ou aberrante. O fato é que fatores imunológicos estão intimamente envolvidos com todos os mecanismos metabólicos e, por conseguinte, comprometendo a fisiologia do crescimento, entre outros fatores.


QUESTÕES ATUAIS SOBRE DIAGNÓSTICO MOLECULAR DE DEFEITOS DE SINALIZAÇÃO DE GH.


Os efeitos promotores do crescimento do GH são mediados principalmente através da regulação da biossíntese do fator de crescimento semelhante a insulina-1 (IGF-1). A ligação de hormônio do crescimento (GH) em circulação com o receptor da superfície da célula de GH (GHR) inicia cascatas de sinalização, das quais o transdutor e ativador de transcrição (STAT)-5b via de sinal tem provado, em ambos os modelos de roedores e humanos em estudos de casos, a ser o mais crítico na regulação da produção de IGF-1. A identificação de mutações de inativação STAT5b raras em crianças, cujo grave retardo de crescimento pós-natal foi associado com insensibilidade ao GH (GHI) e com deficiência de IGF-1, segundo publicação 

(Endocr Dev. 2013; 24: 118-27. doi: 10,1159 / 000342586 ) confirmou a importância da STAT5b na regulação do IGF-1 expressão gênica. Ao contrário da GHI devido a mutações no gene de GHR, pacientes portadores de mutações STAT5b, frequentemente, presentes com disfunção imunológica que podem levar a infecções graves, com risco de vida e doença pulmonar crónica, consistentes com o fato de STAT5b ser ativada por várias citocinas envolvidas na imunidade. A possibilidade de um distúrbio STAT5b deve ser considerada, portanto, quando as crianças apresentam infecção crônica e/ou doença pulmonar concomitante inexplicável com insuficiência do crescimento pós-natal grave deve-se sempre pesquisar de forma mais profunda as deficiências imunológicas e comprometimentos do GH – hormônio de crescimento irregulares/regulação do IGF-1.


Dr. João Santos Caio Jr.

Endocrinologia – Neuroendocrinologista

CRM 20611



Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930

Como saber mais:
1. O estrógeno, quando feita a reposição hormonal, pode interferir com os hormônios da tireóide no local do receptor e causar sintomas de hipotireoidismo...
http://hormoniocrescimentoadultos.blogspot.com.

2. Mesmo que seus exames de sangue estejam “normais”, se você tiver sintomas de hipotireoidismo, especialmente fadiga, inchaço, dores de cabeça e depressão, pode ser necessário aumentar ligeiramente a dosagem dos hormônios tireoidianos...
http://longevidadefutura.blogspot.com

3. Se você já se submeteu a uma histerectomia (retirada do útero) e está fazendo apenas reposição de estrogênio, você pode se sentir melhor se também tomar baixas doses de progesteronas incluindo as não androgênicas...
http://imcobesidade.blogspot.com

AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.


Referências Bibliográficas:
Caio Jr, João Santos, Dr.; Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Caio,H. V., Dra. Endocrinologista, Medicina Interna – Van Der Häägen Brazil, São Paulo, Brasil; Bayliss, E.A., Steiner, J.F., Fernald, D.H., Crane, L.A. and Main, D.S. (2003) Descriptions of barriers to self-care by persons with comorbid chronic diseases, Ann Fam Med, 1: 15–21. Bodenheimer, T., Wagner, E.H. and Grumbach, K. (2002) Improving primary care for patients with chronic illness: the chronic care model, Part 2, JAMA, 288: 1909–14. Boyd, C., Darer, J., Boult, C. et al. (2005) Clinical practice guidelines and quality of care for older patients with multiple comorbid diseases, JAMA, 294: 716–24. Britton, A., McKee, M., Black, N. et al. (1999) Threats to applicability of randomised trials: exclusions and selective participation, J Health Serv Res Policy, 4: 112–21. Clark, N.M. (2003) Management of chronic disease by patients, Ann Rev Public Health, 24: 289–313. Coleman, M.P., Alexe, D., Albreht, T. and McKee, M. (2008) Responding to the Challenge of Cancer in EUROPE. Ljubljiana: Government of Slovenia and European Observatory on Health Systems and Policies. Congressional Budget Office (2004) An Analysis of the Literature on Disease Management Programs. Washington, DC: US Congressional Budget Office. Conrad, D.A. and Shortell, S.M. (1996) Integrated health systems: promise and performance, Front Health Serv Manage, 13: 3–40. Deutsches Zentrum für Altersfragen (2005) Gesundheit und Gesundheitsversorgung. Der Alterssurvey: Aktuelles auf einen Blick, ausgewählte Ergebnisse. Bonn: Bundesministeriums für Familie, Senioren, Frauen und Jugend. http://www.dza.de/download/ Gesundheit.pdf (accessed 12 December 2006). Dubois, C.-A., McKee, M. and Nolte, E. (2006) Human resources for health in Europe: future trends, opportunities, and challenges, in C.-A. Dubois, M. McKee and E. Nolte Caring for people with chronic conditions: introduction 11 (eds) Human Resources for Health in Europe. Buckingham/New York: Open University Press/McGraw-Hill Education. Epping-Jordan, J.E., Pruitt, S.D., Bengoa, R. and Wagner, E.H. (2004) Improving the quality of health care for chronic conditions, Qual Saf Health Care, 13: 299–305. Grumbach, K. (2003) Chronic illness, comorbidities, and the need for medical generalism, Ann Fam Med, 1: 4–7. Hajjar, E., Cafiero, A. and Hanlon, J. (2007) Polypharmacy in elderly patients, Am J Geriatr Pharmacother, 5: 345–51. Hampton, J.R. (2003) Guidelines: for the obedience of fools and the guidance of wise men? Clin Med, 3: 279–84. Healy, J. and McKee, M. (2004) Accessing Health Care: Responding to Diversity. Oxford: Oxford University Press. Hensher, M. and Edwards, N. (2002) The hospital and the external environment: experience in the United Kingdom, in M. McKee and J. Healy (eds) Hospitals in a Changing Europe. Buckingham, UK: Open University Press. Hoffman, C., Rice, D. and Sung, H. (1996) Persons with chronic conditions. Their prevalence and costs, JAMA, 276: 1473–9. Jelley, D. (2006) Which patients with which needs are leading the patient-led NHS? BMJ, 332: 1221. Jonsson, B. (2002) Revealing the cost of type II diabetes in Europe, Diabetologia, 45: S5–12. Junius-Walker, U., Theile, G. and Hummers-Pradier, E. (2007) Prevalence and predictors of polypharmacy among older primary care patients in Germany, Fam Pract, 24: 14–19. McGlynn, E.A., Asch, S.M., Adams, J. et al. (2003) The quality of health care delivered to adults in the United States, N Engl J Med, 348: 2635–45. McKee, M. and Clarke, A. (1995) Guidelines, enthusiasms, uncertainty, and the limits to purchasing, BMJ, 310: 101–4.



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